Porque nem sempre a vida
é justa
Há mais coisas da janela
prá fora
Do que acreditar nelas
nos custa
De quanto a pura razão
implora.
A chuva confunde os neurônios
Que outra coisa não é que
pingos
Então traz a tona seus
demônios
Nas alegres tardes de
domingos.
Vocábulos ávidos na sua caneta
Completos de metáforas
insanas
Ainda que ao ignoto nos
remeta
Inventam cacófatos bem
bacanas.
Então nestes poemas de opereta
Ocultam-se conotações
sacanas.
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