quarta-feira, 22 de junho de 2016

Réquiem para Juma

Juma durante cerimônia da tocha olímpica

Sou a onça que por homens fui abatida
Por sete anos vivi em florestas do norte
Adotada pelos militares, eu tinha sorte
Mas, os tais soldados me tiraram a vida.

Agora me julgam, como sendo suicida
Porquanto, que ataquei-os por esporte
Dessa maneira, flertando com a morte
Que me faz eternamente arrependida.

Balela! onça ama sua vida como você
Mas Homo se acha rei da cocada preta  
Detentor de qualidade que não se vê.

Então não percebe ser vírus do Planeta  
Porquanto tudo pode, sem dizer porquê
E na verdade tem um cérebro cambeta!

2 comentários:

  1. Pois é caro amigo poeta Jair, ah, este homem!
    Sobre o post anterior, quanto ao inverno digo, que eu também ria do frio, lá atrás, nos tempos juvenis, entretanto, agora vivo encapotado, enchapelado, usando luvas, cachecóis e tomando muito cafezinho e chimarrão para suportar esta temporada de gelo.
    Um abração. Tenhas uma tarde quentinha.

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  2. Mas por que trazer o animal selvagem para esse estresse? Querem o quê? Tá difícil de acertarem, de pensarem que lugar de animal não é junto ao homem, é no seu habitat. Que gente... Larguem essa tocha!!
    Abraços.

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