E não serei poeta de um mundo caduco
Tampouco versarei sobre beleza e luz
Sou escravo desta realidade, sou eunuco
Que a azulada cor do mar não me seduz.
Então, veremos que este Planeta é grande
E o vate com sua ecumênica visão
Traz o futuro ao presente porém o expande
De modo que o transcendental é ilusão.
Eu, então não serei cantor de letras mortas
Nada contribuirei para qualquer história
Entretanto, escreverei pelas linhas tortas.
Mas, em tudo que farei não haverá glória
Porque aquilo que o poeta faz, nada importa
Quando obra, a posteriori se torna escória.
Eu, então não serei cantor de letras mortas
ResponderExcluirNada contribuirei para qualquer história
Entretanto, escreverei pelas linhas tortas.
Outro poema lindo...