segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A Morte

A inescapável morte, esse tremendo evento
Um sonho crudelíssimo, assim nos parece
Ainda que ninguém veja nela, benesse
Alcança a humanidade cento por cento.

E talvez alguma reflexão aqui coubesse
Um meio de desviar nosso pensamento
Que ela venha de muito longe em passo lento
Chegando bem suave, sem causar estresse.

E, quando chegar, não cause nenhum tumulto
Pois bata com suavidade à nossa porta,
Sem alguma maldade ou preconceito oculto.

Haja ela com naturalidade bem aberta
E não nos cause transtorno nem insulto,
Nos convencendo que é esta a coisa certa.

2 comentários:

  1. Sonho, não, um pesadelo a nos acompanhar sempre, pois não acontecendo conosco, acontece por perto!
    Tenho uma certa dificuldade em lidar com ela, compreendendo ser normal...São difíceis certas normalidades. Talvez porque adoro a vida.
    Abraços! Boa semana.

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  2. Caro amigo poeta Jair, alguém já disse que a morte pode ser um momento poético, outros dizem que é um momento sagrado, mas eu ainda não sei o que dizer, exceto que a passagem da existência mexe com todos que assistem ao evento. Um abraço. Tenhas um ótimo dia.

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