sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Minha vida

Consciente, o fim desta vida estou beirando
Será que devo me sentir nervoso, teso
Por ter que carregar este terrível peso
De ter certeza que me vou, mas não sei quando?

A vida não nos é dada tal contrabando
Porém, a ela não estou plenamente preso
Enquanto vivo mantenho meu élan aceso
Vou comendo, andando, e alegre libando.

Pior, passar pela vida sem ter percebido
Dinâmica que certo ou errado nos conduz
Então dá a esta existência todo o sentido.

E é bom saber que no fim do túnel há luz
Para não pensar que o tempo foi perdido
E perguntar-se, onde minha vida eu pus?

2 comentários:

  1. Boa tarde, querido amigo, seu soneto me mostra a realidade da vida.
    Às vezes, me pego pensando no assunto, pois a verdade é que todos vamos, ainda bem que não sabemos a data. Não nego que tenho medo, já ouvi de algumas pessoas, se tem medo é porque não está preparada, não estou e nem quero estar rsssssssssssss. O importante é saber viver e conviver. Abraço!

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  2. Aqui, acompanhando a Marli: não tenho medo da morte, tenho receio dos que ficam e como será a minha despedida. Preparados jamais estaremos! Me pego perguntando: qual o sentido de tão 'curta' vida? Feliz sou, mas alienada não... E sem querer, penso!

    Até mais.

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