Quase nada, sem
laivos de grandeza
Obra desprovida de
majestade
Menosprezo total
pra riqueza
Poema que nos
conquistar, há de.
Obra que modesto
vate põe à mesa
Palavras onde não
há imensidade
Contudo eivadas de
bela surpresa
Pois, no seu bojo
só felicidade.
Poemas há que
enchem olhos d’água,
Outros que cutucam
a velha mágoa
Naquela voz muito
clara e sonora.
Contudo, existe
vate que expande
Mesmo sem usar um
pensamento grande
Então, leitor que
compreende chora.
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