Quando quebram as ondas nos rochedos
violentas, num
movimento insano,
como a nos despertar ocultos medos,
parece
certo que elas
têm um plano.
Há ondas bravas e elementos quedos,
que
disputam durante todo
o ano;
em medonhos jogos que não são ledos,
porém, que movem o
grande oceano.
Coisas
prodigiosas são as
ondas,
incansáveis, muito francas, constantes,
e nada sentem quando tu as sondas.
Quebram, e não
mais vão adiantes,
e, rolando, formam franjas redondas,
por isso é normal que tu te espantes.
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