segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Musas silenciosas

Verás, se tua obra não for maliciosa,
um sucesso elevado a altíssima altura;
será justo sucesso pelo que tu esposa,
o reconhecimento por aquela obra pura.

Entendendo que isso o poeta procura,
seja numa rima ou no perfume da rosa;
no sabor da fruta, ou na floresta, a frescura,
sem nenhuma bravata ou obra mentirosa.

Então sigas trilhando por estas e aquelas,
veredas que, as vezes, te conduzem a enganos,
porém, onde tuas musas podem ser belas.

Nas campinas, florestas, rios e oceanos,
aproveite a paisagem que vês das janelas,
é, porquanto, coisa que nos torna humanos.

2 comentários:

  1. Parabéns, Jair, pelo belo soneto!
    Uma ótima semana,
    Abraço
    Pedro

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  2. Perfeito, cara amigo poeta, sonetista, Jair. Muito bom. Tenhas uma ótima semana.

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