Segue o maldito pelas ruelas
sombrias,
a cada esquina montando suas esperas;
talvez cabalístico Golem de outras
eras,
o qual, sempiterno transita em nossos
dias.
Certamente, busca motivos pra
porfias,
assolado por estranhos elãs das
feras;
contudo, intenções possivelmente
sinceras,
que mantêm suas atitudes calmas,
frias.
Contudo pergunto: onde se encontra
bondade?
já que do Golem e do demônio trarão,
somente, desastres, morticínios e
males?
Como o homem transita pela fealdade,
tentar modificar, é apenas sonho vão,
embora o onirismo sempre nos regale.
Querido amigo Jair, o bem e o mal, ambos estão em nós, nem sabemos como os vencer, no caso o mal, vencê-lo é a meta, mas o bem também para se fazer requer tanta capacidade, discernimento, nem tanto de bondade, pois quantos estão fazendo-o só para serem notados, sem contar com os intencionados em ganhar os céus!
ResponderExcluirAqui há tantas interpretações nesse belo soneto, palavras rebuscadas, que só você sabe nos dizer!
Amei ler!
Abraços apertados!
Muito bom! Jair, o que gosto muito em seus sonetos é a linha reta, isso é, diz tudo com clareza, sem rodeios, mas com muita elegância! E dizer tudo o que acontece nesse nosso cotidiano, cheio de falhas e cambalachos, é com você! O recado que você transmite nas entrelinhas, sempre é perfeito.
ResponderExcluirAbraço, um ótimo fim de semana!
Contudo pergunto: onde se encontra bondade?
já que do Golem e do demônio trarão,
somente, desastres, morticínios e males?