Imagine que a vida corre como rio,
fluindo indolor, mas dos óbices se
esquiva;
e guarda seus segredos em
expectativa,
no fundo de seu coração esconso e
frio.
As vezes remansoso, outras em
rodopio,
nesse curso se comporta tal coisa
viva;
mas, o tempo certo dia dela nos
priva,
daí então nosso espírito adentra o
vazio.
Caminhada que vamos, um tanto
espinhosa,
e nos picos, até haverá alguma
glória,
que providencialmente o homem a goza.
Então tudo que acontece será
história,
porém, submissa à natureza poderosa,
a qual é guardiã da coletiva memória.
Que lindo, Jair, nada como a natureza, há pouco estive pensando exatamente nisso, alegre é a vida, a natureza, mas pensar que um dia... dói um pouco, nessas circunstâncias o 'passado' é a única certeza.
ResponderExcluirFicará apenas uma história.
Abraços, poeta!
Então tudo que acontece será história,
porém, submissa à natureza poderosa,
a qual é guardiã da coletiva memória.
Meu caro amigo poeta Jair, nos brinda com mais um soneto de profunda filosofia. Tenho percebido nos últimos poemas do amigo um Augusto dos Anjos repaginado, ultramoderno, com uma pontinha de melancolia. Só uma pontinha. Um abração. Tenhas um ótimo dia.
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