Indo
pela mata Fred, “Pica de jumento”
Deliciado,
gozando de cara pro vento
Nem
um pouco atento a pisar o chão,
Ele
e sua estrovenga distraídos vão
Entretanto
lá estava peçonhento ofídio
Então
tocar nele, verdadeiro suicídio
E
agora, poeta, o que se pode fazer?
Pois
venenosa cobra poderá te morder.
Aqui
teve uma ideia o erótico andante,
A
qual aos outros pode parecer banal,
Sem
qualquer gesto formal, elegante.
No
bestunto do bicho deu paulada fatal,
E
sem pestanejar sequer um instante
Após matar a cobra ele mostrou o pau.
Após matar a cobra ele mostrou o pau.
Amigo poeta Jair, acho que não existe limite para o teu poetar. Basta-te uma palavra para um poema ou um soneto.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa tarde.