terça-feira, 3 de junho de 2014

Nem tudo é o que parece

Indo pela mata Fred, “Pica de jumento”
Deliciado, gozando de cara pro vento
Nem um pouco atento a pisar o chão,
Ele e sua estrovenga distraídos vão

Entretanto lá estava peçonhento ofídio
Então tocar nele, verdadeiro suicídio
E agora, poeta, o que se pode fazer?
Pois venenosa cobra poderá te morder.

Aqui teve uma ideia o erótico andante,
A qual aos outros pode parecer banal,
Sem qualquer gesto formal, elegante.

No bestunto do bicho deu paulada fatal,
E sem pestanejar sequer um instante
Após matar a cobra ele mostrou o pau.

Um comentário:

  1. Amigo poeta Jair, acho que não existe limite para o teu poetar. Basta-te uma palavra para um poema ou um soneto.
    Um abraço. Tenhas uma boa tarde.

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