quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Soneto-acróstico Ao olhar


Você nos esconsos se esconde
Incógnita no fundo desse poço
Não sei como estejas ou onde
Ou quão ignoto é esse fosso.

Se está assim tão depressiva
Tente daí emergir ao menos
Encare o mundo e assim viva
Um destilar de falsos venenos.

Sei que sorrisos os tem você
Ocultos em enigmático olhar
Livres porque ninguém os vê.

Há nos olhos profundos, pesar
Oclusos ninguém sabe porquê
Se quiser poderá até enxergar.

3 comentários:

  1. Além de inspirado, és um afortunado que enxerga vendo nos olhos...
    Abraço.

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  2. Caro amigo poeta Jair; belo poema, elaborado, burilado, lapidado e musicado. Muito bom mesmo.
    Um abraço. Tenhas uma boa tarde.

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  3. Os olhos são espelhos. Teremos tantos olhares quanto as perspectivas...
    (Li outras postagens, para, uma vez mais constatar que as palavras não te faltam, poeta!)
    Bjo, Jair :)

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