quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A causa


Com espada rutilante segue o guerreiro,
E às suas mãos destino do mundo toma
Entretanto não se vê igual um carniceiro
Que a custa do acúleo aço inimigo doma.

Mas será no entanto o voluntário primeiro
Que ao nascer da guerra, batalha assoma
E quando vai à luta não lhe cai prisioneiro
Não lhe importando feridas ou hematoma.

Seu ardor de lutar dá o clima nas arenas
Sem nada temer vai brandindo sua espada
No jogo de vida e morte, um peão apenas.

Enfim na batalha final dele não resta nada
Finou-se com o sorriso nas faces serenas
É mais uma estrela no céu de madrugada.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, eis mais um excelente soneto! Um abraço. Tenhas uma boa tarde.

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  2. "Enfim na batalha final dele não resta nada
    Finou-se com o sorriso nas faces serenas
    É mais uma estrela no céu de madrugada."

    Forte, intenso! E muito bonito.
    Abraços!

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