Era uma vez certo poeta tresloucado,
Que pela morte se tornou apaixonado
Vivia, mas lhe pesava muito sua vida
Então queria uma passagem só de ida.
Ele a espiar o que havia do outro lado
Continuava seu viver tão amargurado
Sonhando que morte leva à doce lida
Ele então pensava abreviar sua partida.
Mas o destino outro caminho lhe traça
Obrigando-o a viver até bem velhinho
Que existir seria portanto a sua graça.
Ele agora permanece quieto no ninho
Mas ao ver mundo ao redor que passa
Fica a remoer-se de dor tão sozinho.
Pois é, caro amigo poeta Jair, vivamos a vida com entusiasmo, apesar de todas as mazelas que surgem à nossa volta, pois a vida é dádiva e nos foi oferecida para ser haurida integralmente.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo fim de semana.