domingo, 29 de novembro de 2015

A quadrilha

Cadê o Doce vale que estava aqui
Onde gente tão humilde vivia feliz?
Que agora procurando não mais vi
Sobre o que a Vale cala, nada diz?

Cadê a floresta onde voeja o colibri
Que, parece, arrancada foi pela raiz
Lama grudenta descendo em frenesi
Da vila que encontrou fez o que quis.

No país da impunidade escorre lama
E outros problemas enervam Brasília
Salvar seu mandato poder proclama.

Nada importa àquele que mais pilha
Se o flagelado está comendo grama
Ele está confortável com a quadrilha.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, parece que estamos nos tornando repetitivos a discorrer sobre o lamaçal presente por toda a parte, entretanto, nossa consciência não permite que fiquemos a dourar a pílula.
    Um abração. Tenhas uma boa semana.

    ResponderExcluir
  2. Oi Jair,
    Eles mandam, levam nosso suado dinheiro e ri na nossa cara.
    Cambada de caras de pau.
    Um Rio tão lindo e as pessoas que morrerão? Para eles são mais uns números no necrotério.
    Beijos
    Minicontista2

    ResponderExcluir