Esta vida frágil, que
pouco dura
É caminho reto em direção
a morte
De fato, nos fornece
passaporte
Para viagem a uma prisão
escura.
A última morada, a tal
sepultura
Ideia que não há quem a
suporte
Então não será nem
questão de sorte
É o preço final da vida
aventura.
Descemos então ao
sepulcro gelado
Após nosso derradeiro
suspiro
Com o velho coração já
parado.
E ao negror terrível eu
me refiro
Àquele que a ninguém será
negado
A não ser ao corpo de algum vampiro.
Seu poema me lembrou Augusto dos Anjos. Tem um onde ele diz: "da sua caveira para minha caveira;do seu sepulcro para o meu sepulcro"! Conhece,Jair?
ResponderExcluirObrigada pela visita
Beijos sabor carinho e um fim de semana abençoado
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Bah, mas assim você me mata! Após seu poema 'avesso de Augusto dos Anjos', você agora vem com ele, e com muita semelhança?
ResponderExcluirPois bem, que é bonito é, não Jair? Tristeza, morte, alma, velhice são temas excelentes para poema, sai no fundo da alma e nos leva a pensar muito. Uma vez, lembro que lhe disse que você é mestre nisso, lembra? Foi um poema sobre a Velhice. Não lembro quando você postou.
E depois desse último dele, peguei aqui " Eu e Outras Poesias" e li muitos versos, é pesado, não tem dúvidas, mas é muito lindo!
Abraço, amigo!