segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Elfos e quimeras

Pois o vate não busca a claridade
Onde esta lhe aparece de graça
Prefere uma escuridão que passa
E vai criando sua própria verdade.

Então, no escuro, pela cidade
Ele quebra da noite sua couraça
Naquele momento que os versos traça
Com bastante talento e humildade.

Tira rimas da dor escrusciante
E versos lhe vêm a qualquer instante
Através de rimas ricas e austeras.

Enquanto sente o poeta insiste
Compondo poema alegre ou triste
Habitado por elfos e quimeras.

Um comentário:

  1. Perfeito, caro amigo poeta Jair, mais importante que a vitrine ou o holofote é a mensagem visceral que o vate transmite. Um abração. Tenhas uma ótima tarde.

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