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sábado, 6 de janeiro de 2018

Outras eras

Convidam-nas ciosas primaveras
A deleitar-nos em brandos afetos
E dar-nos chance a volúveis quimeras
Então explorar seu milhões de aspectos.

Que não nos venham às mentes austeras
Dureza e obstinação dos objetos
Menções sagradas de velhas eras
Onde houvera diletante e diletos.

E lembremos das eras dos castelos
Quando, mesmo os feios eram belos
Entre aquelas paredes nuas e frias.

Em noites caladas se ouviam passos
De fantasmas etéreos, escassos
Vagando tristes pelas galerias.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Passando no Paço


Porque há uma impressão no Paço
Dos que aqui passaram no passado
E que perderam régua e compasso
Não concluíram se assim ou assado.

Porquanto todos contam os passos
Se estes melhores forem contados
Que não abundem, sejam escassos
Daqui prá acolá, prá todos os lados.

Pois bem que em todos os espaços
Alguns não partem por terem ficado
Mesmo que lhes sobre algum traço.

E já que tudo se tornará o passado
Minhas passadas devagar eu refaço
Porquanto se não o fizer eu fracasso.