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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Lembro


Pois é, sequer era estar na moda
Vestir-se camisa volta ao mundo
Aquela confortável alpargata roda
E o tal tergal, donde era oriundo?

Não só banlon, recorda do buclê?
As chamadas calças boca de sino
Coisas que agora não mais se vê
E laquê, para moça que tinha tino.

O bambolê deixava a cintura fina
Penteados duros tipo mãe de miss
Garotos lambuzados de brilhantina.

Recato e namorico como mãe quis
Nada de paquerar além da esquina
Recordo-me e tudo isso eu bem fiz.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Bons momentos

Soneto-acróstico 

E as vezes passeamos pelo passado
Aquela infância de bolinhas de sabão
Visão de um viver mui despreocupado
Inclusive falto de  maldade no coração.

Deixar que voe sem limites sua mente
Alcançar os tempos da pura inocência
Como se vivia sem travões e contente
Obtendo-se, com o tempo consciência.

Nosso pensamento fugindo, retrocede
Tenta criar aquilo que não mais existe
Ignora o presente e à imaginação cede.

Nunca lembra daquilo que lhe foi triste
Uma existência só pela felicidade mede
Acostumar a qualquer tragédia resiste.