Mostrando postagens com marcador Austrália. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Austrália. Mostrar todas as postagens

sábado, 6 de outubro de 2018

Go Back to Austrália

Volto a Austrália pra rever meus netos um dia,
país onde todas as paisagens são mais belas;
e as vidas sem complicações são tão singelas,
então, não há quem ao lá chegar não sorria.

Além disso, é um país tropical, quem diria!
muito organizado e bem longe de mazelas;
mulheres exultam com os direitos delas,
enquanto todos trabalham, não há apatia

Nação pacífica, de paisagens serenas,
queen Elizabeth ainda é sua majestade,
dizem, por uma questão de tradição apenas.

Na Austrália existe poucas grandes cidades,
sendo que a maioria são vilas pequenas,
e a Fauna é desfile de curiosidades.


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O Baobá e eu

Baobá australiano de 18 anos

Eis-me pasmo, talvez mesmerizado,
em  frente  a  um  majestoso  baobá;
que na Austrália muito adaptado,
cresce  muito  e bonitas  flores  dá.

No pequeno Príncipe era portento,
que  crescia  num planeta  pequeno;
lembro, conquistou vero sentimento,
como fosse  vivente  extra  terreno.

Depois, plantei vários no Brasil,
precursores de beleza, eu espero,
para quem gostaria, mas não viu.

Baobá,  um  gigante  mui  sincero,
portentoso,  jamais  fracote ou vil,
da minha janela admira-lo eu quero.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Araucárias antípodas


Pinhas de araucária australiana

Eis-me antípoda de quando estou no Brasil,
na Austrália, onde há coisas extraordinárias,
“continente” pouco crível pra que não o viu,
mas, por acaso, aqui topei com araucárias.

Lembrando, araucárias tem no Paraná,
e dela se aproveita o saudável pinhão,
que nesta terra até bem maiores os há,
em pinhas iguais as nossas, e porque não!

Araucárias existiram em Gondwana,
na separação, tomaram rumos diversos,
uma brasileira, mas outra australiana.

E mergulhadas em distintos universos,
que evolucionismo por certo não engana,
hoje são árvores de formatos conversos.

domingo, 20 de agosto de 2017

Acróstico

Hoje nasceu na Austrália meu terceiro neto, Blake Alister Lopes, na cidade litorânea de Kiama.

Bem, trata-se de bebezão bem apressado
Logo cedo, conhecer seus pais ele vem
Antes na barriga da Megan acomodado
Kiama, bom lugar pra criar este neném
E um avô babão vai ficar encantado.

Acaba de nascer este baby, então
Leste da Austrália, na cidade praiana
Isto sim é bom! há lagostas de montão
Sendo pescar, um hobby no fim de semana
Tem muito peixe, ostras e algum camarão
E a praia de águas limpas é mui bacana
Resta que seus pais muito felizes estão.

Longe do Canadá, e longe do Brasil
O Blake deverá crescer na Austrália
Por isso terá um diferente perfil
E terá a frente outro tipo de batalha
Será, por certo, um menino bem viril.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Cacatua

Fonte internet - kamistad.net
Cacatua, esta ave tão espetaculosa
Animada, persistente, então garrida
Que faz da mata fechada sua dormida
Então, no amanhecer à fauna se entrosa.

Gosta de insetos e da fruta saborosa
Faz seu ninho numa árvore ensombrecida
Comer e criar filhos, sucesso na vida
Vive com um só companheiro que desposa.

Adaptável ao campo como à montanha
Desde que tranquila naqueles locais viva
E dos meios que por ali tem se acostume

E sua companheira sempre a acompanha
Nos seus tais deslocamentos de fugitiva
Também na cria do filhote até que emplume.

sábado, 22 de abril de 2017

Supérstites


E nos esconsos da nossa história, oculto
Mistério da sociedade mais primitiva
A qual no outback se mantém ainda viva
Embora a um europeu sequer faça vulto.

O aborígene antes culpado, tem indulto
Então sua cultura, o interesse aviva
Numa curiosidade bastante aflitiva
Do antropólogo interessado, mas estulto.

Sobre como se estabeleceu no deserto
Aonde a água é um elemento tão raro
E sequer o alimento estará ali por perto.

Não existem excedentes para preparo
Então eles vivem sem casas, a descoberto
Seja no negror da noite ou no dia claro.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Voltei 04/16

Resta que, por boa que a viagem que esteja
Estando longe de casa surge certa saudade
Têm-se pois que enfrentar volta numa peleja
O cansaço dum longo voo sem comodidade.

Retorna-se a esse Patropi tumultuado, enfim
Não sendo possível evitar óbvia comparação
O poder público da Austrália não é trampolim
Austeridade é seu lema e trabalho de montão.

Os impostos, que são bem menores que aqui
Bastam para uma ótima prestação de serviço
Real é a excelente qualidade de vida a qual vi
Autoridade com sociedade tem compromisso.

Se um dia o Brasil quiser tomar jeito, percebi
Imite os australianos ser permanecer omisso
Luta e trabalho sério tornarão ótimo o Patropi.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Bichos australianos

Calopsitas

Claro, sou um psitacídeo tão colorido
Aqui sou Rainbow lorikeet somente
Lá no Patropi calopsita eu tenho sido
O que não ligo, fico papando semente
Por toda Austrália, pássaro conhecido
Sou símbolo deste quase continente
Isolado nem pensar, só bando sortido
Toda esta beleza, cativa muita gente
Abafar? Impossível, este meu alarido.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Retorno

Resta que, por melhor que a viagem esteja
Estando longe de casa surge certa saudade
Têm-se pois que enfrentar volta numa peleja
O cansaço dum longo voo sem comodidade.

Retorna-se a este país tão tumultuado, enfim
Não sendo possível evitar óbvia comparação
O poder público da Austrália não é trampolim
Austeridade é seu lema e trabalho de montão.

Os impostos, que são bem menores que aqui
Bastam para uma ótima prestação de serviço
Real é a excelente qualidade de vida a qual vi
Autoridade com sociedade tem compromisso.

Se um dia o Brasil quiser tomar jeito, percebi
Imite os australianos ser permanecer omisso
Luta e trabalho sério tornarão ótimo o Patropi.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Gente australiana



Austrália berço da civilização mais antiga
Baluarte dum homem rústico e resistente
Origens obscuras que até à ciência intriga
Registro antiquíssimo existe dessa gente
Índios nunca beligerantes, alheios à briga
Generosos de índole prática e persistente
Ecoam a natureza pois esta não é inimiga
No que hes tange do passado ao presente,
Eles o fazem que sua vida muito bem siga
Se alimentam de frutos raízes e sementes.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Flora Australiana

Broto da samambaia comparado com mão

Segue que samambaia é uma antiga planta
A mais pretérita aqui deste velho planetinha
Mesmo tão vetusta ainda bela ela se levanta
Adornando matas úmidas desde muito vinha.

Mas essa planta extrapola aqui na Austrália
Bem maior e robusta que congêneres suas
Assim, troféu de tamanho espécie amealha
Inata exuberância que atrai ledas cacatuas.

Aborígenes afirmam que seu broto é iguaria
Grandes rebentos de folhas de forma espiral
Instigante grelo que só nesta planta se veria,
Garantindo alimento em caso de fome afinal.

A samambaia gigante portanto é protegida
Não existe muitos espécimes na natureza
Tem-se que cuidar com carinho dessa vida,
Então encantar-se com sua graciosa beleza.

sábado, 23 de abril de 2016

Flora australiana

Baobá australiano

Basta se pensar no principezinho
As árvores logo vem à lembrança
O que nos diz destino comezinho
Baobá até esta Austrália alcança
Árvore icônica que aqui fez ninho.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Flora australiana



Conhecida como árvore de natal
Hiberna e floresce no fim de ano
Ramosa, contudo não é florestal.
Irradiando um amarelo acadiano,
Seu estilo é bonito a dar com pau.
Tem poucos exemplares, é rara
Mas aqui na Austrália é endemia
Assim, a sua existência não para
Sob o jugo do deserto ela se cria.

Toda Christma é quase sagrada
Recebe cuidado das autoridades
Ela goza privilégio é bem cuidada
E quem já a viu sente saudades.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Bichos australianos

Lagarto da língua azul

Ligeiro, bonito, exótico e raro
Íntimo nem sequer dos filhos
Nesta vida solitária não paro
Gosto de vida mansa e brilho
Um dia perfeito é um dia claro
Assim continuo um andarilho.

Azul é minha língua estranha
Zoa com ela só algum infeliz
Um que na vida nada ganha
Logo apenas besteira ele diz.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Fauna australiana

Lagarto de cauda truncada

Ladino não, contudo prevenido
A minha cauda aqui não existe
Garanto que, por mais dolorido
Atacar minha cauda é despiste.

Rápido quando atacado por trás
Tenho chance de fugir correndo
O atacante não me verá jamais
Sem cauda eu continuo sendo.

E nada nesta terra me chateia
Meus dias cheios de aventura
Costumo ter esta barriga cheia
A cada dia durante a vida dura.

Um inseto? Adrenalina na veia!
Deixo algum prá refeição futura
Assim não engordo como baleia.

sábado, 16 de abril de 2016

Bichos australianos

Rato marsupial

Realmente, pequeno rato pareço
A explicar, sequer sou placentário
Ter rabo de cavalo tem seu preço
O que me torna ser extraordinário.

Mas não digam que sou bichinho
Alimento-me de répteis e insetos
Radical, pois só vivo bem sozinho
Se tenho filhos fico mais inquieto.

Uma vida matreira, pois sou presa
Pulo como canguru e muito corro
Instinto aguçado é a minha defesa
Assim, não vivo pedindo socorro
Levo vida tranquila com destreza.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bichos australianos

Lagarto espinhoso

Longe da cidade, longe do homem
Aqui até formiga verde se esconde
Garanto no outback perigos somem
Ainda que viva neste não sei onde.

Rápido não sou, contudo nem ligo
Tenho fama de lagarto bravo, feroz
O que não é verdade, meu amigo
Este deserto é que tornou-se atroz.

Só pra me defender tenho espinho
Para alimentar-me gosto de inseto
Inclino-me contudo a viver sozinho
Na meu esconderijo, muito quieto.

Hoje já descobriram que sou da paz
O que me torna um objeto de estudo
Saber sobre o minha vida, tanto faz
O que eu quero é permanecer mudo.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Neto




Concebido no interior da Austrália:
Aussie, Doukhobor e Kaingangue*
O carinho do avô coruja amealha
Porque é sangue do meu sangue.

Um dia, já com as asas compridas
A encarar o mundo, sai a caminho
Buscar mistérios, descobrir a vida
E verás que nunca estará sozinho.

Liam, que tu nunca esqueças o lar
Lá onde te ensinaram teus valores
Aonde foi amado e aprendeu amar.

Piá, colha da existência pendores
Amenidades? Deixa a coisa rolar
Os céticos, da Terra são senhores.

* Australiano;
* Descendente de etnia russa;
* Meu avô materno era Kaingangue, silvícola brasileiro.