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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Sapiência

Se não posso responder, não respondo.
Mas, pergunta impossível não pergunto.
Porém, se sei, resposta eu não escondo
Responder, depende apenas do assunto.

Tudo aquilo que penso que sei, contudo
Poderá ser contestado, simplesmente
Porquanto depende daquilo que estudo
E por quais ramos meu saber se oriente.

Conquanto sei tão somente que nada sei
E se quando falo digo alguma bobagem
E porque por uns caminhos vastos andei

Então, como todos os saberes interagem
Não há castas hierárquicas, não há grei
Sem abrir sabe-se conteúdo duma vagem.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Questionar


Porque fazer-se pergunta tão racional
Ainda que seja preciosa e pertinente
Razão haverá pra questionamento tal
Apenas pra talvez sentir-se contente?

Questionar sempre poderá ser normal
Uma vez que traga bônus para gente
Então perguntamos até um certo grau
Será assim que todo mundo se sente?

Talvez perguntar sabendo a resposta
Indique nosso controle do momento
Ouvirmos que ganhamos essa aposta.

Nada daquele vazio questionamento
Arrancando somente o que se gosta
Revela-se no final, palavras ao vento.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Perguntando


Quando desejo resposta, eu pergunto
Porém pergunta impossível não faço
Mas, quando curioso sobre o assunto,
Minha indagação ao mundo eu passo.

Minha pouca sapiência em conjunto
Com um conhecimento meio escasso
Representa que neste meu bestunto
Há que existir de informação um traço.

Porém, se algum tema me interessa
Estarei pronto para perguntar, afinal
Há resposta para isso? Estou nessa!

Nada do que há por aí torna-se banal
Cada elemento é do mundo uma peça
Que deve fazer parte do meu cabedal.

sábado, 9 de maio de 2015

Réplica

Soneto-acróstico 

Revendo então meus chamados valores
Esperava encontrar um grande conteúdo
Supondo esconsas revelações e amores
Porém decepção: só achei talento miúdo.

Olhei com atenção um caco de espelho
Será que existe algo bem oculto aí atrás?
Tentei, mas apenas recebi um conselho:
Arreda pé daí, você nem sabe o que faz!

Devaneio doce foi o que ocorreu portanto
Estava enganado, descobri não ser profeta
Navego ouvindo das sereias mágico canto.

Ou pior, caminho sem encontrar uma meta
Vivo no escuro e me acompanha o pranto
Obcecado por algum dia me tornar poeta.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico Preocupa-se

Tanto era o tempo de cada questão
E tanta preocupação com a resposta
Mesmo a cada vez um possível não
Por certo aquilo apenas uma aposta.

Ou importa saber porque perguntar
Quem exprime somente curiosidade
Uma vez que levará a outro patamar
Então terá que existir uma verdade?

Eu acho melhor sono sereno embalar
Não viver em busca do certo-errado
Só assim nossa vida se torna regular

Infeliz daquele homem preocupado
Nunca deixando de em torno olhar
Achando que o resto está enganado.