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terça-feira, 23 de outubro de 2018

O incognicível

Harmoniosamente na amplidão do espaço,
onde nenhum humano jamais deixou traço;
movimenta-se o chamado planeta Terra,
numa órbita quase circular que nunca erra.

Nas profundezas deste tenebroso breu.
onde até mesmo a luz ao longe se perdeu;
desaparece distinção entre mal e virtude,
e nada indica que este paradigma mude.

Embora pareça oco, o espaço é cheio,
bilhões de astros giram naquele meio,
uns pedras menores, outros rochas robustas.

Numa roda viva, cada um as suas custas,
existe de tudo, desde gelo até chamas,
contudo, todos eivados de sombrios dramas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Gentes diferentes

Há os rebeldes e os que aceitam a sua sina,
estes, genuflexos, entregam alma ao santo;
crendo conquistar plena remissão divina,
mas vão se penitenciando por enquanto.

Já os primeiros, fazem da vida oficina,
de construção dum irresistível encanto;
que, quando surge, todo ambiente ilumina,
mesmerizando as consciências, um tanto.

Parece não importar tanta diferença,
aquele histriônico e este tão mais sério,
e possivelmente aquilo que cada um pensa.

Imaginar que neles há algum mistério,
o que acaba valendo será uma sentença:
“Porquanto, ambos vão parar no cemitério”.

sábado, 20 de janeiro de 2018

A Thalassos

Ó mar de ondas, marolas e vagas
Que rolas tuas águas ano a ano
E, nas ressacas, as praias alagas
Assustando o imbecil ser humano.

És orgulhoso e se sabe soberano
Estendido por mais extensas plagas
Só não entendemos qual é seu plano
Porque todos os teus rastos apagas.

Ó mar, estás acima do meu letrismo
Mereces o mais subido lirismo
Porque és extremamente demais.

Segredos são muitos nas águas tuas
De naus piratas a nereidas nuas
De enigmas, mistérios e que tais.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Há sim, loucura


Há pois um sonho louco em cada um
Um sonho de devaneios sem sintonia
Como máquina assestando um zoom
Num dado evento o qual não se veria.

Mas não faça desse fato o argumento
Que de teu onirismo um dia desista
Não se deixe cair em algum desalento
Que o corpo abate e a alma entrista.

Existe coisas que não sabemos tudo
No amplo caleidoscópio de mistérios
Que mais das vezes nos deixa mudo.

Lembre-se vivemos neste planisfério
Mas mal conhecemos seu conteúdo
Mesmo com pesquisa muito a sério.

sábado, 18 de junho de 2016

Às partituras da vida



Seriam do amor eternos os encantos
Um mistério do corpo na alma escrito
Assim como ao piegas causa espanto
Síndrome do mistério sempre maldito.

Pelas naus do imaginário sem vontade
Assume as horas de espera tão vazias
Retribuindo medo de ser, sem maldade
Tudo que sei desde sempre pois sabia.

Inventado flores tais mártires covardes
Têm uma visão de universo invertido
Um sonho é pura expressão de alarde.

Relevante como não poderia ter sido
As vezes quando o tempo vem é tarde
Sem que partituras lhe caiam no olvido.