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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O fim é o início


É moto contínuo o movimento social,
Cobra mordendo o rabo exatamente,
Onde termina começa, sem um final,
E, de roldão vai carregando a gente.

Não há começo e não haverá um fim
Enquanto o mundo continuar girando
Porque existência terá que ser assim
Sem um porém, um tanto, um quando.

Então vamos nessa minha gente boa
Pois quando acaba começa de novo
Aquilo que para sempre então ecoa
Causando desesperança neste povo

A essa gente a qual vou tecendo loa
Ao invés da galinha o início foi o ovo.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Nem tudo é o que parece


Indo pela mata Fred, “Pica de jumento”
Deliciado, gozando de cara pro vento
Nem um pouco atento a pisar o chão,
Ele e sua estrovenga distraídos vão

Entretanto lá estava peçonhento ofídio
Então tocar nele, verdadeiro suicídio
E agora, poeta, o que se pode fazer?
Pois venenosa cobra poderá te morder.

Aqui teve uma ideia o erótico andante,
A qual aos outros pode parecer banal,
Sem qualquer gesto formal, elegante

No bestunto do bicho deu paulada fatal,
E sem pestanejar sequer um instante
Após matar a víbora ele mostrou o pau.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Nem tudo é o que parece


Digamos, na sua andança campestre
Flanando distraído libidinoso mestre,
Deliciado, gozando de cara pro vento
A pisar no chão nem um pouco atento.

Entretanto lá estava peçonhento ofídio
Então tocar nele, verdadeiro suicídio
Agora, professor, que se pode fazer?
Pois venenosa cobra poderá te morder.

Aqui teve uma ideia o erótico andante,
A qual aos outros pode parecer banal,
Num gesto qualquer formal, elegante

No bestunto do bicho deu paulada fatal,
E sem pestanejar sequer um instante,
Após matar a víbora ele mostrou o pau.

terça-feira, 17 de março de 2015

Soneto-acróstico À sogra

À sogra

Se tu és casado e não é órfã tua mulher
Oh meu amigo! sinto muito, estás fodido
Goste ou não, se mude para onde puder
Recusando informar até no qual sentido.

A vida é pra dois apenas, e não pra três
É um núcleo dual íntimo tal qual uma ilha
Já se a sogra corre a habitar com vocês
Aguente essa deturpação de sua família.

Realmente, é a sogra serpente jararaca
Aonde ela anda o veneno vai destilando
Reverta isso ou não valerás uma pataca.

Ao menos é legal, sogra não reúne bando
Cada uma somente o seus genros ataca
Assim cada infeliz a seu jeito vai levando.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Nem tudo é o que parece

Indo pela mata Fred, “Pica de jumento”
Deliciado, gozando de cara pro vento
Nem um pouco atento a pisar o chão,
Ele e sua estrovenga distraídos vão

Entretanto lá estava peçonhento ofídio
Então tocar nele, verdadeiro suicídio
E agora, poeta, o que se pode fazer?
Pois venenosa cobra poderá te morder.

Aqui teve uma ideia o erótico andante,
A qual aos outros pode parecer banal,
Sem qualquer gesto formal, elegante.

No bestunto do bicho deu paulada fatal,
E sem pestanejar sequer um instante
Após matar a cobra ele mostrou o pau.

sábado, 27 de abril de 2013

Limerique



Era um sujeito obsceno sem igual
Nas sacanagens, imbatível como tal
Produzia vasta obra
Onde matava a cobra
E até sem matá-la mostrava o pau. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

segunda-feira, 7 de maio de 2012

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011