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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A vida é...

A existência resume-se a certa ventura,
que no dia-a-dia está sempre presente;
lá fora, o planeta todo, fala, murmura,
tentando sentir o que cada um de nós sente.

Porém, a vida nunca dói, pois não é tortura,
ela exige e cobra de todos, simplesmente;
que mantenham uma trajetória bem pura,
porque o homem é o ser mais inteligente.

Então, viver bem esta vida não tem nome,
consiste tão somente, em percorrer a estrada,
que cada segundo da existência consome.

E, no final, vamos encontrar quase nada,
se indiferentes àquele que passa fome,
e, ao invés de flores, usamos uma espada.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Bucolismo

Murmurando o riachinho corria,
ali próximo, pássaros cantores;
e alegre cantoria eram autores,
enquanto tranquilo passava o dia.

De aquarela a campina se vestia,
era uma primavera de mil cores,
dominada por perfume das flores
e, ao longe, um oceano que bramia.

Tudo remetia à vida de outrora,
atmosfera maviosa como antes,
havia sintonia entre fauna e flora.

No córrego, brilho de diamantes,
pela luz, que nele tocava agora,
e ninguém via, não havia passantes.


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Primavera

Luz do sol invade minhas janelas,
uma onda de calor lá fora ondula;
sinceramente, cenas das mais belas,
o sol bem de leve, a floresta oscula.

Então transformam-se em aquarelas,
o verde da mata e o céu que azula;
flores brilham, orquídeas entre elas,
porém, com estas o besouro copula.

Um louva-a-deus com suas mãos postas,
agradece a floração nas encostas,
onde esta primavera galga os montes.

No córrego se foram águas turvas,
nenúfares brotam nas suas curvas;
o campo mostra novos horizontes.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Um dia qualquer

Quando de manhã acordo
E sinto aroma das flores
Percebo que estou a bordo
Desta nave de candores.

Agradeço o mundo ledo
De florestas e de ninhos
Que nunca guarda  segredo
Do canto dos passarinhos

Pois enxergo só candura
No voo da passarada
Que sobe àquela altura.

Sou errante da estrada
E sem alguma frescura
Que fere o ar com risada.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Natureza


Do meu ponto eu enxergo as aragens
Que das florestas fazem ramaria
Parece, as plantas prenhes de alegria
Compondo umas idílicas paisagens.

Minha mente se perdendo em viagens
Com a vista em completa harmonia
Torcendo pra que não acabe o dia
Que desfará quadros tão selvagens.

Pois agradeço viver neste mundo
Trágico, mágico, belo e fecundo
Mas que nos oferece suas flores.

Em algum lugar sempre é primavera
Onde há olor e cada flor é sincera
Onde as aves praticam seus amores.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O jardim

No jardim, aromas, pétalas frescas
Pássaros e seus cantos maviosos
Formam as paisagens mais pitorescas
Balouçadas pelos ares ventosos.

Só não há jardim de flores farsescas
Alguns têm elencos bem curiosos
Já outros têm pretensões principescas
Porquanto, não há jardins ociosos.

Jardim construído para o deleite
Funciona como um belo enfeite
De beleza assaz alegre e intensa.

Denegrir belo constructo é injusto
Porquanto é emocional o seu custo
E contrário o que tanta gente pensa.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Estrelas e flores

No meio deste universo me vejo
Observando movimentos e cores
No meio deste universo despejo
Meu olhar sincero, sem amargores.

Contudo, no fundo, tenho o desejo
Que estrelas pareçam apenas flores
Sensíveis a meus sinceros arpejos
Pois por elas vou morrendo de amores.

Flores e estrelas parecem esferas
Luzes no céu, cores nas primaveras
Dão ao caminho vivência colorida.

São perfeitas para quem acredita
Cada uma a seu jeito, vera e bonita
E que tornam mais doce esta vida.

domingo, 24 de setembro de 2017

Chegaram as flores!

P rimeiro um inverno nebuloso e feio
R adiante de  flores veio a primavera
I nclusive vive nos dizendo a que veio
M e parece, inaugurando uma nova era
A ssim propiciando sonho e devaneio
V em colorida, florindo igual quimera
E stagia como estivesse só a passeio
R ecebamos bem, então esta bela fera
A gora melhoremos os nossos anseios.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Lágrimas florais

As flores, por certo, colorem o jardim
Satisfeitas exalam, a impregnar os ares
Fazem-no, a rosa, a hortênsia, o jasmim
Libertando as cores aos nossos olhares.

Obtêm desse jeito, nosso pesar assim
Reais lágrimas nos escorrem como mares
E nos convencem da sinceridade, sim
Sabemos de coração os tais seus lugares.

Como bem sabemos que flor é um ser vivo
Há que lembrar neste Planeta o seu lugar
Onde toda flor foi um parente primitivo.

Realmente, hoje ocupa outro patamar
Assim, menospreza-la, sequer há sentido
Mais vale, com este soneto a flor louvar.

domingo, 27 de agosto de 2017

Flores

Afinal, desponta na flor, a primavera
Excitada, ficam seus pistilos molhados
Saudável esperança que a vida lhe dera
Para aromar todos os jardins encantados.

Curtem a vida, a fazer tudo que pudera
Buscam seus pares, nenúfares azulados
Narcisos unidos, formam uma galera
Porém, todos estáticos, são enraizados.

Elas formam um quadro bucólico, enfim
Onde a tristeza não entra, lá não tem vez
Rosa é cor, dália brilha, olor é de jasmim.

Mas são efêmeras, vivem só por um mês
Porque tanta beleza tem que ser assim?
Pra não entediar nossas mentes, talvez.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O campo florece

marini-aquiyahoro.blogspot.com


Marcela pinta de amarelo o prado
Obstando outras plantas verdurosas
Portanto fica o campo motivado
A estimular os cravos e as rosas.

Entretanto, vem o inseto alado
De asas translúcidas e vaporosas
Com denodo cumpre o seu riscado
Visitando as plantas numerosas.

Deixa o campo bem cheio de orgulho
Aquele bonito e florido espaço
Sendo tão somente o mês de julho
Quando o calor permanece escasso.

Por fim, o frio se torna um entulho
Vai embora e não permanece traço.


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Essas rosas...

As rosas sugerem cor e alegria
Ao despertar no albor da manhã
Porque sua existência não é vã
Mesmo a dormir numa noite fría.

Eis uma flor que a tudo desafia,
Então pela qual se pode virar fã
Flor da freira, donzela e cortesã
Quando vista torna feliz seu día!

Olem, e nos seduzem as rosas,
Seu perfume é amor e turbilhão
E nem são convencidas, prosas.

Querem ser vistas, eis a questão
Porque parecem flores vaidosas
Que se avistadas não fenecerão.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Bucolismo


Sol a pino, na campina o arroio canta
Estradeiro neste oásis pois descansa
Enquanto certo vento a poeira levanta
A mata farfalhante folhagem balança.

Do alto, sol deita sua luminosa manta
Como resposta, natureza então lança
Cores de uma aquarela que encanta
Enquanto o dia radioso lento avança.

O córrego cristalino continua dolente
E as flores vão florindo com convém
Tudo que encanta pois está presente.

O passante se vê envolvido também
As flores, a mata, as cores, a corrente
Que feitiço e encantamento contém.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Flor é tudo

Simplicidade não é uma condição
A qual se ilumina depois desliga
Ao mero comprimir de um botão,
Nascemos simples há quem diga.

Não é simplória, é simples a flor
E ela com simplicidade convive
Seja colorida ou possua candor
More ela num jardim ou declive.

Lógica existe numa flor contudo
Que a nós cabe apenas admirar
Seja por feição ou por conteúdo,
Sua beleza não se pode ocultar.

Então na bela flor eu me escudo
Para frisar simplicidade secular.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Interação

Ah, existe aqueles dias quentes!
Que agapanto promete um botão
Perspectiva de todas as gentes
Porquanto ele prenuncia verão.

Mas os homens nem tanto assim
Compreendem a viva mensagem
No entanto flores de nosso jardim
Nos falam através dessa imagem.

Mas por certo chegará aquele dia
Que entre os homens e natureza
Haja uma existência de harmonia.

E esse evento não será surpresa
Pois todos se encontram na poesia,
Basta manter a esperança acesa.

sábado, 15 de novembro de 2014

Soneto-acróstico Orquídeas


Bem longe dos olhos dentro da floresta
Encontram-se orquídeas as mais belas
Láurea multicolorida a qual a nós presta
A velha natureza com múltipla aquarela.

Se existem flores assim mais cativantes
Outro é seu universo, pode ter certeza
Raríssima, até alguma que nos espante
Quando nos parece uma flor indefesa.

Um dia porém, todos de pronto se dirão
Íntimos dessa dádiva que não tem igual
Dedicando às orquídeas amor e paixão.

E assim a orquídea terá o mundo afinal
Ajoelhado, pasmo em servil genuflexão
Sabendo-se conquistado pelo seu visual.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Jardim


A borboleta é uma flor que voa
A flor é uma borboleta pousada
Enquanto aquela voeja na boa
Esta observa no galho parada.

Mas é sonho oriundo do vinho
Que à nossa mente prega peça
Num evento assim comezinho
Que todos engana bem à beça.

Melhor seria considerar o mel
Ao invés do vinho nauseante
Seria bem diferente seu papel

Nos sonhos que teria adiante
E algo bem parecido com céu
Aonde borboleta não espante.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O jardim


Confesso, tenho olhos de jardim
No qual nasce flor e voa inseto
Borboletas aqui pousam em mim
Sem se importar com meu veto.

Flores ingênuas são tão prosas
Como gerâneos e lindas rosas
Em meus olhos como moldura
Fazem deles gloriosas pinturas

E aqui também há erva daninha
Que é vivo ônus que se instala
Onde há plantas ela se aninha

E se deixar até jardim ela abala
E diz, essa plantação é minha,
Quando quero pássaro se cala.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Limerique



De repente, sem mais, desperta a fera
Caleidoscópio de cores, também pudera
Miríades de insetos no cio
Eflúvios voluteiam como rio
Vai-se o inverno desperta a primavera.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Limerique



Um grande mistério se encerra
No embate da sangrenta guerra
Frágeis, voláteis
Macias e táteis
Flores inocentes nascem da terra.