Quem é essa imagem
na minha frente
Que me observa
curiosa, estupefata?
Mesmo vendo não sei
de quem se trata
Contudo, não me
parece indiferente
Talvez um fantasma
de minha mente
Que me enxerga tal
qual eu o vejo
E me conhecer
também o seu desejo
Desvenda-se o
mistério simplesmente
Pode ser outra
pessoa, sei também
A qual intrujou-se
dentro do espelho
E que me olha em busca
de conselho
Não vou deixar-me
convencer, contudo
Quando ele faz
perguntas, eu fico mudo
Porque não devo satisfação a ninguém.
Porque não devo satisfação a ninguém.
Passei só pra dizer que, a haikais, limeriques ou sonetos, seu blog ainda continua entre os meus favoritos. Não importa se não houver espelho. Valeu, poeta.
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