sábado, 28 de junho de 2014

Versos mortos


Sei que poeta não sou, não me iludo,
E por saber, não os tenho enganado,
Entretanto, ao invés de ficar mudo
Componho certo soneto requentado

Publico meus versos mortos, contudo
Pois é melhor que deixa-los de lado,
Mesmo sem métrica, rima e conteúdo
Mostrá-los ao mundo sou compulsado.

Meus versos são ruins e sigo avante,
Ninguém jamais será Mário Quintana
Pois sempre será único esse gigante.

Em minha defesa, não faço chicana
Tampouco me considero importante
E aos detratores dou uma banana.

Um comentário:

  1. Deixa de ser humilde, caro amigo...E eu não vou ganhar essa banana.
    Jair, um beijo!!!

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