Eram
simples ostras como tantas outras
Como
flores pétreas formavam um jardim
Como
tantas outras eram simples ostras
Umas
com outras bem juntinhas assim
Como
todas eram Maria vai com as outras
Mas
umas e outras cismavam com sismos
Algumas
outras ostras fugiam das lontras
E
ostras mais loucas temiam ostracismos
Seu
mais caro futurólogo era Ostradamos
Sem
mais aquela outra ostras são flores
Que
no vegetocoral florescem em ramos
As ostras todas congregam em montras
Umas
pelas outras conjugam-se em cores
E umas a favor muitas outras são contras.
E umas a favor muitas outras são contras.
....fui fechando o tempo sem chover
ResponderExcluirfui fechando os meus olhos pra esquecer...
beij0
Que belo e criativo soneto, tantas figuras de linguagem para enriquecer seu escrito. Ostra, palavra tão pequena , tão simples,mas que rendeu grande soneto nas mãos de um grande escritor. Parabéns! Grande abraço!
ResponderExcluirE viva a imaginação...Sabe, Jair, costumo dizer que nós, os poetas (que pretensão), somos meio santos...Enquanto a maioria das pessoas jogam palavras fora, nós estamos sempre, em busca de um novo vocábulo, de uma nova frase para um novo poema...
ResponderExcluirBeijos!!!
...a maioria "joga"...desculpe...hehehe
ResponderExcluir