terça-feira, 26 de agosto de 2014

Corrida

Passa o tempo, mudam as verdades
O mundo é movido pelas mudanças,
Sobrevêm tantas ocultas novidades,
Só não morrem nossas esperanças.

Movem-se os modos continuamente
Máquina que não pode jamais parar
Quem não se move não vai à frente
Acaba marchando no mesmo lugar.

Não dá tréguas esse tempo maldito,
Àqueles seres que correm da briga
Vaga o tempo célere rumo ao infinito
Ignorando-nos todos e à nossa vida.

Entretanto esse tempo acaba restrito
À data que a vida perder sua corrida.

Um comentário:

  1. Amigo poeta Jair, temos sentimentos ambíguos e contraditórios em relação ao tempo, tanto, que por vezes, pensamos que ele nos escraviza, mas em outras parece que ele nos liberta.
    Um abração. Tenhas uma boa tarde.

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