terça-feira, 17 de março de 2015

Soneto-acróstico À sogra

À sogra

Se tu és casado e não é órfã tua mulher
Oh meu amigo! sinto muito, estás fodido
Goste ou não, se mude para onde puder
Recusando informar até no qual sentido.

A vida é pra dois apenas, e não pra três
É um núcleo dual íntimo tal qual uma ilha
Já se a sogra corre a habitar com vocês
Aguente essa deturpação de sua família.

Realmente, é a sogra serpente jararaca
Aonde ela anda o veneno vai destilando
Reverta isso ou não valerás uma pataca.

Ao menos é legal, sogra não reúne bando
Cada uma somente o seus genros ataca
Assim cada infeliz a seu jeito vai levando.

Um comentário:

  1. Pois é caro amigo Jair, diz a lenda que todo homem casado, na hora do acerto de contas com a divindade terá amortização da dívida por conta de ter aturado a sogra.
    Sobre o post anterior, concordo contigo, se o povo foi à rua é porque a coisa tá feia, e, sabemos, que realmente está, em face, como tu dizes, da bandidagem no comando do Patropi.
    Um abração, meu poeta. Tenhas um bom dia.

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