domingo, 16 de agosto de 2015

Mar

O mar é esconso como um mistério,
Com sua profundidade tão obscura
As ondas soando num labor etéreo
Criando espuma de vítrea brancura.

Então do ponto de observação aéreo
O oceano compõe uma sinfonia pura
Embora de cenho carrancudo, sério
Tudo nele será perene porque dura.

E quando desvanece a densa bruma
Resplandece o mar em brilho radioso
Então parece que mistério se esfuma.

Refletindo o sol no mar puro e airoso
E nuvens se vão abrindo uma a uma
Como a despir esse mar espetaculoso.

2 comentários:

  1. Bela dissertação poética do mar, meu caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  2. Mar, esse infinito lindo e misterioso que dá medo. Por que será? Algum trauma que não lembro, talvez. Gosto dele só em poemas.
    Abraços!

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