segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Sem Musa


Como não tenho Musa que invente motivo
Que me facilite construir pois alguma rima
Em vão vou colhendo por aí enquanto vivo
Palavra solta que do lirismo me aproxima.

E quando encontro termo exatamente certo
O que fazer com o termo não tenho certeza
Então escrevo mantendo o cérebro aberto
Para quando descobrir onde existe beleza.

Sei que a musa os talentosos feliz acolhe
De maneira que em poetas os transforme
Porém para tantos como eu, apenas tolhe.

E como jamais acalenta aquele que dorme
Minha pouca inspiração sem Musa encolhe
Acaba me incomodando frustração enorme.

2 comentários:

  1. Quando sem "muso" estou me faço de meu próprio "muso" ... simples assim ... rs

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  2. Caro amigo poeta Jair, as musas também me ignoram. Um abração. Tenhas uma ótima semana.

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