Ora! direis, com certo espanto talvez,
Como então na humanidade não crês?
E eu, tranquilamente vos esclareço
Pelo Homo sapiens não
tenho apreço.
Porquanto ele é seu próprio inimigo
Apenas preocupado com seu umbigo
E que tudo mais pouco lhe interessa,
Porquanto nunca convive, tem pressa.
Direis, mas isso não
faz sentido algum!
Então o tal humano é autodestrutivo?
Sim, se matará até não existir nenhum.
E vos direi: acha-se o maior ser vivo,
E nunca valerá mais que mero “pum”
Ele que mata sem qualquer motivo.
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