Vaga o vate por inóspitos
lugares
Escrevendo versos de
abandono
De tresloucado se dá, então, ares
À terra do nunca onde não
há sono.
Passa sem deixar pegadas no chão
Está na busca insana do
ignoto
Indo em busca de onirismo vão
Como barco perdido sem
piloto.
Carrega uma alma assaz dolorida
Num corpo já, então, desgastado
Lhe oprime o peso da
própria vida,
Porém sabe que este será seu fado
Levar para sempre sua
alma ferida
Ainda que caminhe para
todo lado.
Poeta...vim por dois motivos: em primeiro, lhe agradecer pelo magistral soneto em interação ao meu (está lá, publicado em meu blog e ficou lindo!). Em segundo, me encantar com a leitura de seus sonetos que são lindamente construídos e de rara sensibilidade. Aceite meus sinceros parabéns!!!um abraço, ania..
ResponderExcluirNão será nossa sina? Bem que deixando os pesos pelos caminhos, conseguiremos melhorar, poderemos ser peregrinos mais felizes...
ResponderExcluirAbraço!