Corpos rígidos jazem nos ataúdes
Pétreos, cada um com rosto níveo
Já não importam males e virtudes
Só com os vermes será seu convívio.
Mas há aqueles em plenas juventudes
Que a morte lhes trouxe algum alívio
Pois os comprometiam suas saúdes
Levando seus corpos ao vão declívio.
Suas almas buscam ares celestes
E para tanto envergam novas vestes
Através dos labéus da eternidade.
Mas morre por último a esperança
E quem a espera jamais se cansa
Até que a morte, nosso corpo invade.
Sentimento e muito profundidade nestes belos versos!
ResponderExcluirDeixo aqui um forte abraço!