quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Morte

Corpos rígidos jazem nos ataúdes
Pétreos, cada um com rosto níveo
Já não importam males e virtudes
Só com os vermes será seu convívio.

Mas há aqueles em plenas juventudes
Que a morte lhes trouxe algum alívio
Pois os comprometiam suas saúdes
Levando seus corpos ao vão declívio.

Suas almas buscam ares celestes
E para tanto envergam novas vestes
Através dos labéus da eternidade.

Mas morre por último a esperança
E quem a espera jamais se cansa
Até que a morte, nosso corpo invade.

Um comentário:

  1. Sentimento e muito profundidade nestes belos versos!
    Deixo aqui um forte abraço!

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