Esse Homo sapiens
cheio de razão
Se auto intitula o ápice da criação:
“Da natureza sou senhor
absoluto,
E reclamos dos outros não escuto”
Para alimentar-se usa assassinato
Pois direitos dos outros não é fato
Julga os demais como inferiores
Come-os sem quaisquer pudores.
O porco vira salsicha na sua mesa
E todo ser que se move ele mata
Não lhe comovem a vida e beleza
Numa corrida amoque insensata
O homem é um vírus da natureza
Energúmeno que vive de bravata.
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