Ondas leves baloiçavam a canoa
Rio que borbulha de tais estrelas
Indiferente a corrente segue a toa
O vate segue poetando ao vê-las.
Desse rio portanto tudo se espera
Ele espelha silenciosa imensidão
Entre aves e peixes voa quimera
Solvendo sonho, fazendo canção.
Talvez o poeta esteja enganado
Rios não têm constância no leito
Eles são somente pau mandado.
Logo isso apenas não tenha jeito
Assim como pescador e pescado
Se conjugam no mais que perfeito.
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