sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Soneto-acróstico Rio de estrelas

Ondas leves baloiçavam a canoa
Rio que borbulha de tais estrelas
Indiferente a corrente segue a toa
O vate segue poetando ao vê-las.

Desse rio portanto tudo se espera
Ele espelha silenciosa imensidão
Entre aves e peixes voa quimera
Solvendo sonho, fazendo canção.

Talvez o poeta esteja enganado
Rios não têm constância no leito
Eles são somente  pau mandado.

Logo isso apenas não tenha jeito
Assim como pescador e pescado
Se conjugam no mais que perfeito.

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