sábado, 27 de dezembro de 2014

Ver-se

As vezes na vida há um momento
Que em nós assume a coragem,
Aquilo que se traduz num alento
Que nos permite ver outra imagem.

Como que límpida sem aspereza
Acende-nos um brilho no quelho
Passamos a perceber toda beleza
De reconhecermo-nos no espelho.

O ego, do imo profundo ascende
E vemos o que somos realmente
Tal como se fôramos um duende
Que o mundo o cerca ele sente.

E daí nossa consciência entende
Que de tudo mais somos diferentes.

2 comentários:

  1. Todos iguais, mas todos diferentes.
    A vida é assim, às vezes temos o condão de a perceber...
    Excelente poema, como sempre.
    Caro amigo Jair, espero que o teu Natal tenha sido muito bom. Desejo que tenhas um bom fim-de-semana e um Feliz Ano Novo.
    Abraço.

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  2. É isso poeta, ver--se. Que seu Novo Ano seja de muita paz e harmonia junto aos amigos e familiares. Abraços!!!


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