Ontem éramos nós lépidos e jovens
Tudo que sólido é desmancha no ar
Embora ainda continuemos homens
Muitíssimo se perdeu ao se evaporar.
Penso que melhoramos com a idade
O tempo nos avisando o tempo
todo
Não é assim pois isso é mediocridade
Ouvi: viemos
do barro, iremos ao lodo.
Saudável é admitir que se é um velho
Assim torna-se mais simples continuar
Viver sem preocupação eu aconselho.
Isso tornou-se uma sabedoria milenar
Sobretudo se conhecemos evangelho
Aonde Matusalém é um nunca acabar.
Aonde Matusalém é um nunca acabar.
Oi Jair,
ResponderExcluirO tempo é nosso maior inimigo, pois tira nossa infância brejeira, a juventude de amor e nos encarrega de criar filhos que não sabemos, hoje em dia, se morrerão antes de nós.
Eu não queria ter nascido, mas meu pai aquele garanhão me presenteou com 12 irmãos. Pode? E eu não tive nenhum, precisei adotar.
Não gosto de festas natalinas, pois em Deus poucos estão preocupados, mas sim em festas fabulosas e no outro dia, sem dinheiro, choram suas estupidezes.
Mesmo assim, um Natal cheio de Luz para sua Família
Beijos
Dorli
Caro amigo poeta Jair, realmente, ontem éramos lépidos, entretanto, tão depressa perdemos a agilidade quase acrobática, que, às vezes, até nos surpreendemos com nossa falta de vitalidade, mas o que se há de fazer, se não há que se possa fazer, meu poeta?
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima tarde.