sexta-feira, 27 de março de 2015

Ai, meu nariz!

Hoje se liquefez minha cabeça
Viraram água os pensamentos
Mas não é coisa que aconteça
Para os que são homens lentos.

A água escorre-me pelo nariz
Como fosse cascata pequena
Não imagino o que o povo diz
Dessa besta tão ridícula cena.

De tão triste nem mesmo lenço
Consegue parar essa enxurrada
Diante disso eu somente penso
Que o melhor é não fazer nada.

Porém sei que esse mal venço
Mesmo que seja só na porrada.

2 comentários:

  1. O que não nos mata nos fortalece, já disse um filósofo...meu querido amigo e poeta e senhor de todas as palavras, Jair, deu para sentir tua gripe daqui, minhas melhoras...o dia que gripado conseguir escrever algo que represente o que sinto, a forma poética e bela se mostrar quando estiver pronto, daí poderei até tentar me comparar a ti, agora nem que a vaca tussa, continuas afiado na escrita, e como tu mesmo diz:
    " De tão triste nem mesmo lenço
    Consegue parar essa enxurrada
    Diante disso eu somente penso
    Que o melhor é não fazer nada.
    Porém sei que esse mal venço
    Mesmo que seja só na porrada."
    ps. Carinho respeito e abraço.

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  2. Tenho dito caro amigo poeta Jair, que para ti não existe obstáculo, ou seja, tudo é mote para um bom poema. Hoje, por exemplo, fazes uma limonada do limão. Voltando ao limão, digo, à coriza, realmente é uma coisinha chata, e, pior, que, às vezes, ela não quer ir embora, mas fica com a gente por dois, três dias...
    Um abração. Tenhas um fim de semana com melhoras.

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