segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Bucolismo


Sol a pino, na campina o arroio canta
Estradeiro neste oásis pois descansa
Enquanto certo vento a poeira levanta
A mata farfalhante folhagem balança.

Do alto, sol deita sua luminosa manta
Como resposta, natureza então lança
Cores de uma aquarela que encanta
Enquanto o dia radioso lento avança.

O córrego cristalino continua dolente
E as flores vão florindo com convém
Tudo que encanta pois está presente.

O passante se vê envolvido também
As flores, a mata, as cores, a corrente
Que feitiço e encantamento contém.

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