Como
era tão intenso aquele cheiro
Havia
nele um quê de odor saudade
Era
como enchesse o planeta inteiro
Indicando
a terra cheia de umidade.
Regando
a terra, a chuva lacrimosa
Ordenha
nuvens demais benfazeja
Deitando
lágrima nessa terra porosa
Esperemos
que assim sempre seja.
Terra
molhada evoca as lembranças
Enclausuradas
no fundo da mente
Revemos
os folguedos das crianças
Recordamos
o bom de antigamente.
Ah,
que saudade da terra molhada
Meu
pensamento se perde por ela
Os
olhos que veem a nuvem opada
Lá
estão lembrando a velha janela.
Hoje
a chuva molha apenas asfalto
Ali
onde terra tempos atrás existia
Do
cheiro anterior, agora só assalto
Aqui nesta vida de tão pouca alegria.
Aqui nesta vida de tão pouca alegria.
Caro amigo poeta Jair, terra molhada é tudo de bom! Pois é, o asfalto veio acabar com nossa alegria.
ResponderExcluirOlá meu amigo JAIR, senhor de todas as palavras...estas palavras refrescaram minha alma que derrete de calor, me fez sentir o aroma de terra molhada, de chuva de verão, de quando se é criança e os pais permitem tomar banho de chuva...este poema traz tantas lembranças, as melhores...vou tomar um banho frio para colar este poema sereno em meu corpo quente. Obrigado sempre meu amigo por tua honrada presença em meu blog.
ResponderExcluirps. CARINHO RESPEITO E ABRAÇO.
Muito bom!! Que saudades desse cheiro que há anos não sinto mais.
ResponderExcluirO último verso fechou com chave de ouro. Bem assim. Nosso olfato desnuda certas saudades.
Abraço.