A
noite com aquele silêncio sinistro
Parece
um caleidoscópio de medo
Existe
fantasmas em mim, registro
Que
só vão embora amanhã cedo.
Os fantasmas se revelam num grito
O
qual confunde o silêncio de fora
Na
minha cama permaneço contrito
Até
que a fantasmagoria vá embora.
Minha noite é um verdadeiro horror
Porque
não sei permaneço na cama
Sei
que tenho demônios no interior.
Portanto esse é meu terrível drama
Que
me acompanha seja onde for
Geralmente
quando visto o pijama.
Belo soneto, caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
ResponderExcluirBelo soneto, profundo, instigante, gosto de poemas assim.
ResponderExcluirLembro de uma pintura de Iberê Camargo, dramática, chama-se 'Fantasmagoria - 1987'. Veja...
http://taislc.blogspot.com.br/2011/06/ibere-camargo.html
Abraços!