sábado, 9 de abril de 2016

Embusteiro!


O sapo barbudo que morava no abecê
Metalúrgico incapaz que perdeu o dedo
Pôs quase todos sindicatos a sua mercê
A pusilânimes patrões metia certo medo.

Um dia tornou-se presidente, veja você
E distribuiu a renda desde muito cedo
Sem explicar ao menos o mero porquê
E o medroso meio campo ficou quedo.

E quando cresce a economia, a partilha
Sequer importando o que custar, custe
Quanto mais dá mais sua estrela brilha.

E cada novo ano aquele enorme ajuste
Mais parecia um vendedor de maravilha
Revelou-se, no entanto, rei do embuste.

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