terça-feira, 17 de maio de 2016

Reflexo

Há um átimo, um mero instante
Que o tempo não se completa
Não é largo ou longo o bastante
Para alcançar a desejada meta.

Há que ficar então numa espera
Daquele fatídico fugaz momento
Que perdido, para sempre já era
Pois pra longe terá ido ao vento.

Que amor existente entre bocas
Não definhe infeliz e silencioso
Como fora entre existência ocas.

E que seja um romance curioso
De envolvimento e paixão loucas
Animado de um futuro venturoso.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, percebo que o tempo é um tema que te é caro. Também gosto muito, pois acho um tema apaixonante. Todos os teus poemas são ótimos, mas, talvez pelo fato de eu gostar muito do mote, sempre me parece que aqueles sobre o tempo sobressaem, como este belo soneto, por exemplo.
    Um abração. Tenhas uma ótima semana, embalada por este friozinho gostoso.

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