Pois alguns me dizem um louco puntual
Que
vez ou outra surta, vertido em sanha
Maluco
de pedra que não se acha igual
Nem
no chão nem no alto da montanha.
Muitas
vezes não pareço um cara legal
Porque não rezo pela cartilha estranha
Mas
de moça casadoira sou partido ideal
Porém
como minha escolha é tamanha
Veja bem, não sou indiferente a paixões
E
nunca vivo alheio a toda essa gente
Meus
sentimentos as vezes são vulcões
Que
mesmo esse frio gelo fazem quente,
Pedindo
que não julguem minhas ações
Pela
idade do gelo que vem pela frente.
Caro amigo poeta Jair, eis mais um belo soneto! Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
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