segunda-feira, 2 de maio de 2016

Frio

Pois alguns me dizem um louco puntual
Que vez ou outra surta, vertido em sanha
Maluco de pedra que não se acha igual
Nem no chão nem no alto da montanha.

Muitas vezes não pareço um cara legal
Porque não rezo pela cartilha estranha
Mas de moça casadoira sou partido ideal
Porém como minha escolha é tamanha

Veja bem, não sou indiferente a paixões
E nunca vivo alheio a toda essa gente
Meus sentimentos as vezes são vulcões

Que mesmo esse frio gelo fazem quente,
Pedindo que não julguem minhas ações
Pela idade do gelo que vem pela frente.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, eis mais um belo soneto! Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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