Naquela penumbra altivo cavalheiro
De chapéu, porte nobre, sobretudo
Ereto na chuva, orgulhoso contudo
Cabeça erguida, olhar sobranceiro.
Pisando
solo lamacento, altaneiro
Me aproximo, dou-lhe uma esmola
Que incontinenti coloca na sacola
O vulto sequer agradece o dinheiro.
Não me
cabe julgar esse inusitado
Contudo, vejo uma metamorfose
Se era um nobre está modificado,
Se
observarmos de perto em close
Veremos então um pobre coitado:
O importante é não perder a pose.
O importante é não perder a pose.
Caro amigo poeta Jair, pois então, não é fácil perder posses, mas manter a pose.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um ótimo dia.
Sempre uma poesia maldizente de qualidade, poeta-astro Jair!
ResponderExcluirOh, Jair,
ResponderExcluirCoitado... não sabemos o que lhe custa, o que é humilhante receber a esmolinha!
Olha eu cá defendendo o pobre mendigo...kk
Abraços congelados desse pampa frio!