Lutando corpo a corpo, com a morte,
À
borda dum abismo estou clamando
Aos
ventos, e seu silêncio ignorando,
Sei
que minha voz briga com a sorte.
Então,
tendo que morrer me faço forte
E
não me interessa como nem quando
Pois,
enquanto vivo estarei sonhando
E
não há força que minha vida aborte.
Nesta
luta vil, minha mão alto levanto
Abro
os olhos: percebam, estou vivo!
Embora
me sinta meio morto um tanto
Me
lixo para esse ambiente corrosivo.
Mas
se viver eternamente é espanto,
Imagine
como se mostraria cansativo!
"Mas se viver eternamente é espanto,
ResponderExcluirImagine como se mostraria cansativo!"
De facto, meu amigo!!!
Sempre em grande, poeta!
Tem uma ótima quadra natalícia.
Este ano será único, o nosso primeiro netinho está a chegar.
Bjo, com apreço :)