quarta-feira, 7 de junho de 2017

O desencanto do poder


Lá no Planalto, um passageiro da agonia
Seu presidencial trono é pura brasa
Noites insones, e terrível o seu dia
Enquanto tudo parado e nação atrasa.

Temer, cagando-se de medo, fez lambança
Naquele gesto que nos pareceu suicida
Agora ele chora tal mimada criança
Temendo perder o cargo de sua vida.

Porquanto, aquele que faz merda tem medo
É que Rocha Loures não vai guardar segredo
Então pegar o cagão vai ser simples assim.

Pois, digo, quem mandou comandar essa treta
Sabendo que a coisa já estava tão preta?
Meu amigo, esta trampa vai ser o seu fim!

Um comentário:

  1. Tem de ter fim, meu caro amigo poeta Jair, não é possível que o mal perdure. Não é possível que um crime de lesa-esperança de tal magnitude permaneça impune.
    Um abração. Tenhas uma boa noite.

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